Monday, October 20, 2014

GEORGE WASHINTON MARCOU UM CULTO PRA AMANHÃ

Quando os membros do congresso aprovaram a declaração da independência norte americana, em um dia quente e úmido de julho, no ano de 1776, a última linha desse importante documento dizia: "Apoiamos esta declaração, estamos cheios de uma firme confiança na proteção divina, também em sua providência, entregamos a Deus e a nossa nação, as nossas vidas, nossas fortunas e nossa sagrada honra ". Os signatários estavam dispostos a abdicar de tudo o que tinham para garantir a independência. Em tudo reconheceram que sem a providência de Deus, operante na história, a independência norte americana nunca poderia ter sido alcançada. 
A medida que a guerra se arrastava, com alguns sucessos americanos, mas principalmente falhas, de alguma forma, George Washington foi capaz de manter um exército atuante. Já na primavera de 1781, a situação parecia demasiadamente sombria. As provisões para o exército eram escassas, a munição era pouca, o transporte de suprimentos foi ineficiente, e não havia homens suficientes no exército para realizar uma campanha ofensiva. Em maio de 1781, George Washington escreveu em seu diário, " Eu não tenho perspectivas de uma campanha gloriosa diante de nós, temos sim, um futuro confuso e sombrio, a não ser que recebamos uma ajuda poderosa de navios, tropas terrestres, e dinheiro dos nossos aliados ". 
No entanto, o que parecia um sonho, tornou-se uma realidade maravilhosa. Os franceses, com um pequeno exército, sob comando de  Rochambeau, uniram forças com George Washington, perto do rio Hudson, em agosto de 1781. Rochambeau convenceu os franceses, a trazer uma frota de navios, e muitos soldados para ajudar a causa norte americana. 
Washington e Rochambeau uniram suas forças em Nova York, e assim fizeram uma rápida marcha até a região da Baía de Chesapeake. Dentro de um mês as tropas marcharam 450 milhas. Até o final de setembro, a frota francesa tinha prendido o comandante inglês, Cornwallis por mar, enquanto Washington e Rochambeau tomaram o controle da cidade de Yorktown. George Washington e Rochambeau, estavam espantado com o sucesso dos movimentos das tropas combinadas. A artilharia norte americana começou a bombardear Yorktown, e a situação de Cornwallis piorou. Ele tentou evacuar as suas tropas, mas uma grande tempestade se apresentou e tornou isso impossível. Às 09:00 da manhã, do dia 17 de outubro, Cornwallis mandou um mensageiro pedindo para se render. A rendição formal ocorreu dois dias depois, na sexta-feira, dia 19 de outubro, com a banda britânica tocando a música popular, "The World Turned Upside Down". A última grande batalha da guerra  norte americana por sua Independência havia terminado em uma vitória franco-americano retumbante. 
George Washington e outros viram a mão de Deus na vitória. Quando as forças americanas estavam na sua fase mais fraca, conquistaram a inesperada vitória, por isso Washington afirmava que Deus havia conquistado a vitória para os norte americanos, trazendo a derrota britânica, que naquela época, explorava demasiadamente a colônia. Neste dia, em um sábado, 20 de outubro, de 1781, George Washington liberou soldados que estavam presos ou confinados, para que eles pudessem participar de um grande evento no dia seguinte, que era um domingo. No dia de hoje, George Washington emitiu uma ordem para todo exército americano, que realizassem um " grande culto de ação de graças " em todas as brigadas e em todas as divisões. O culto seria em agradecimento pela providência e intervenção divina no curso da história norte americana. George Washington reconhecia que não poderia ter vencido os ingleses, e declarado a independência dos Estados Unidos da América, se não fosse a mão de Deus. 

Wednesday, November 9, 2011

Se um segundo Martinho não tivesse vindo, o primeiro Martinho não teria resistido.

Se um segundo Martinho não tivesse vindo, o primeiro Martinho não teria resistido. "Este provérbio (na Europa) do século XVII refere-se a Martinho Chemnitz e Martinho Lutero. Acontece que os escritos de Martinho Chemnitz sobre a teologia luterana foi sendo minada pelos ensinamentos de calvinistas e católicos.


Nascido neste dia, 9 de novembro de 1522, ele teve que trabalhar muito por sua educação, pois seu pai morreu quando ele era jovem. No decorrer do tempo, porém, ele se tornou um estudante em Wittenberg, onde Philip Melanchthon o impressionou. Embora o primeiro Martinho (Lutero) estava conduzindo a Reforma, no momento, o segundo Martinho (Chemnitz) deu pouca atenção ao que ele disse, ele se envolveu tanto com astrologia que tinha pouco uso para qualquer outra coisa.




Felizmente, Melanchthon foi capaz de guiá-lo para a teologia. Embora Chemnitz ganhasse a vida como bibliotecário e astrólogo, ele finalmente reconheceu a futilidade da astrologia e voltou seus pensamentos a teologia, a leitura das obras dos lideres da Igreja e os teólogos de sua época. Como resultado, sua mente afiada tornou-se um instrumento para defender os ensinamentos da Reforma de Lutero.


Um de seus livros mais conhecidos foi Loci theologici, um comentário sobre a teologia de Melanchthon. Nele, Martinho defendeu firmemente a doutrina da justificação pela fé. Em outros escritos, ele defendeu o ensino de Lutero sobre a ceia do Senhor e o antigo ensinamento da Igreja que Jesus na terra era Deus e homem.


Outro trabalho importante por Martinho Chemnitz era o seu exame do Concílio de Trento. Em Trento, a Igreja Católica Romana reafirmou e clarificou as suas doutrinas. Em quatro volumes, Martinho Chemnitz fez uma forte resposta às reivindicações protestantes.


Mas, para os luteranos, sua contribuição mais importante foi sua participação na elaboração da Fórmula de Concórdia. Esta foi uma reafirmação da fé ortodoxa luterana aceitável para a maioria dos ramos luteranos.


Martinho morreu em 1586. Em seus últimos anos, ele recusou várias ofertas de altos cargos, preferia ser um pastor e educador.

Tuesday, November 8, 2011

7 e 8 de Novembro

Por motivo de força maior não teremos atualização nestes dias.

"Mas nós, que somos forte, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação." 


Bom dia a Todos.

Friday, November 4, 2011

No dia de Hoje tornou-se ilegal negar que a bíblia é a palavra de Deus.

Suponha que o Congresso dos EUA aprovasse uma lei tornando ilegal negar a Bíblia como a Palavra de Deus? Atualmente o Supremo Tribunal diria que tal lei é inconstitucional porque viola a liberdade religiosa garantida pela Primeira Emenda da Constituição norte-americana. Mas você sabia que neste dia, 4 de novembro de l646, o pequeno estado de "Massachusetts Bay Colony" passou uma lei assim?


Para os puritanos, que fundaram a colônia, e para John Cotton, um de seus mais proeminentes líderes e pregadores, fazia sentido para eles ter um governo teocrático (dirigido por Deus), em que as leis de Deus, encontradas na bíblia, fossem as leis da sociedade. Coincidência ou não, Massachussets hoje, é um dos mais ricos estados norte-americanos. Em Massachussets se encontra a famosa Harvard, na cidade de Cambridge, perto de Boston, a mundialmente respeitada MIT, Massachussets Institute of Technology, Boston University, Gordon-Conwell, uma das melhores universidades de teologia do mundo, e uma infinidade de exemplos em todas as areas. O salário mínimo em Massachussets é o maior do país, a média salarial também.


Voltando ao nosso assunto, os puritanos não queriam combinar igreja e estado. Eles reconheceram que a Igreja e o estado tinham  fins diferentes; aquele para a salvação das almas, este para a preservação da sociedade através da justiça. Ambos, porém, tiveram sua origem em Deus, ambos devem olhar para a bíblia como fonte para suas normas, orientação e direção.




Os puritanos usavam a tradução Geneva da bíblia. Seu prefácio resumia o que a bíblia queria dizer quando se intitula de "luz para o nosso caminho, a chave para o reino dos céus, o nosso conforto em aflição, o nosso escudo, espada contra Satanás, a fonte de toda sabedoria, o alimento para nossas almas."


Para os puritanos, era impensável que os ensinamentos da bíblia foram feitos para lidar apenas com uma esfera estreitamente religiosa. Eles acreditavam que as escrituras eram a regra e orientação para a vida em geral, ou seja, para o governo, economia, educação, igreja, família e moral. E assim, neste dia, 04 de novembro de 1646 os puritanos de Massachusetts aprovaram uma lei que proibia seu povo de negar que a bíblia é a Palavra de Deus. A penalidade para a persistência neste erro era a morte. Faltar a igreja no domingo também era proibido por lei, uma multa de cinco xelins era aplicada a quem não comparecesse.

Thursday, November 3, 2011

3 de Novembro. My creed. ( meu credo)

O credo dos Apóstolos é um resumo do que os cristãos acreditam. Sem dúvida, você tem recitado, e muitas vezes, mesmo que com outras palavras esse texto. O texto abaixo é uma famosa declaração em outros países, existem até ótimas música que citam esses versos.




Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra,


E em Jesus Cristo, Seu Filho unigênito, nosso Senhor,


Que foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu de uma virgem,


Padeceu sob Pôncio Pilatos; foi crucificado, morto e enterrado,


No terceiro dia ressuscitou dentre os mortos,


Ele subiu ao céu e está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso,


De lá, Ele virá para julgar os vivos e os mortos.


Eu acredito no


do Espírito Santo,


na santa igreja de Cristo,


na comunhão dos santos,


o perdão dos pecados,


a ressurreição do corpo,


e na vida eterna.


Amen.


Tanto o credo apostólico como o credo niceno foram escritos e se tornaram popular antes mesmo de um indivíduo comum ter a oportunidade de possuir um exemplar de uma Bíblia. Os credos resumiam o que os cristãos acreditavam. Então, se você não podia ler a Bíblia sozinho, memorizar um credo lhe dava uma base naquilo que você acredita. Até o século XVII, pensava-se que esta afirmação fundamental da doutrina cristã tivesse sido escrita pelos próprios apóstolos no dia de pentecostes, mas por vários motivos sabemos que não foi. Quando foi o credo escrito? Quem escreveu isso?


Nós provavelmente nunca saberemos quem escreveu. Sabemos que, mesmo em tempos bíblicos a igreja usava um credo. Novos convertidos tiveram que confessar o nome de Cristo antes de serem batizados. Provavelmente essa confissão estava registrada em um formulário padrão porque Paulo escreveu sobre a "forma de doutrina" (Romanos 6:17).


De qualquer forma, um credo foi firmemente estabelecido por volta do século segundo. Iraneaus (Irineu) e Tertuliano, ao escrever, um na Gália (França) o outro no Norte da África , citaram trechos desse credo. 


Por tudo isto, o credo é totalmente confiável. Toda declaração que é baseada na Bíblia é totalmente confiável


Nós não sabemos quando exatamente a versão que agora usamos surgiu. Sabemos que estavam em uso por volta do século sétimo.


O mais antigo manuscrito com as palavras exatas que temos agora foi escrito por um abade chamado Pirminius. Ele viveu durante o tempo de Carlos Magno. Em 711, ele reconstruiu uma abadia na Suíça que havia sido destruído em uma invasão. Mais tarde ele se tornou o primeiro abade de um mosteiro beneditino em Reichenau (na Alemanha moderna).


Como um abade, Pirminius escreveu um livro para treinar aqueles que estavam sob ele. Este livro, Scarapsus, é a mais antiga escrita conhecida que registra a versão americana completa do Credo dos apóstolos. Este é o mais proximo que chegamos de Romanos 6.17. (O  Formulário recebido)


Segundo a tradição, o homem que primeiro gravou o credo dos apóstolos morreu neste dia, 03 de novembro de 753. 


* NOTA:
A palavra "católico" não deve ser confundida com a Igreja Católica Romana.  "Católico" significa universal. Portanto, todos os cristãos, aqueles que se arrependem dos seus pecados e confiarm em Cristo como único salvador, podem livremente recitar o credo dos apóstolos em boa fé.   (A forma americana dessa confissão de fé traz referencia a essa palavra, mas referindo-se a igreja universal de Cristo, nao a qualquer denominação)

Wednesday, November 2, 2011

2 de Novembro, O dia que João Calvino fugiu.

Quando o apóstolo Paulo fugiu de Damasco, descendo um muro dentro de uma cesta, não foi a última vez que um cristão evangelista teria que dramaticamente fugir da perseguição. Neste dia, 02 de novembro, em 1533, João Calvino fez uma fuga similar emocionante em Paris.


Um católico devoto, Calvino estudou Direito na Universidade de Orleans em Paris. Ele era um aluno brilhante, e com a Reforma Protestante no ar, ele começou a ler sobre Martinho Lutero e se tornou um líder da Reforma na França, sob o risco de prisão, detenção, ou mesmo a morte.


Em 1532 Calvino escreveu que "A salvação é deixada em aberto para nossas almas, e que a salvação é a misericórdia de Deus em Cristo. Somos salvos pela graça, não por nossas obras." Calvino tornou-se um líder do partido evangélico em Paris, muitas vezes, incentivando seus seguidores com as palavras de Paulo: "Se Deus é por nós, quem será contra nós?"




Em 1533 o diretor recém eleito da Universidade de Paris, Nicholas Cop, aparentemente pediu Calvino para colaborar com ele em um discurso de posse. O discurso chamava a igreja para retornar aos ideais do novo testamento. Ele acusou os teólogos tradicionais de serem nada além de um conjunto de sofistas. "Eles ensinam exatamente nada sobre a fé, nada do amor de Deus, nada da remissão de graça, nada de justificação, se o fazem, eles perverter e minam tudo pelas suas leis e sofismas. Peço aos que estão aqui presentes, que não tolerem por mais tempo essas heresias e abusos. "


O rei e as autoridades da igreja estavam furiosos. Com a polícia agora a todo vapor atrás deles, Cop e Calvino fugiram para salvar as suas vidas. Calvino foi ajudado a fugir, o desceram de uma janela em lençóis amarrados, e fugiu de Paris vestido como um camponês, com uma enxada em seu ombro. Calvino tomou outros nomes, como Marciano Lucianius, para fugir. Depois de varios meses de desespero finalmente ele se estabeleceu em Genebra, na Suíça, onde se tornou um dos líderes mais conhecidos da Reforma.

Tuesday, November 1, 2011

1 de Novembro. Michelangelo apresenta sua arte na capela Sistina.

Em 1509 a igreja era uma, a reforma protestante, comemorada ontem, ainda não tinha chegado para trazer de volta a pureza do evangelho. Em 1509 todos em Roma estavam na expectativa. Durante meses, Michelangelo Buonarroti havia trabalhado em segredo. A curiosidade estava a flor da pele. O que ele tinha feito? Todos queriam saber se ele conseguiu transferir sua habilidade como um escultor para o afresco (pintura em gesso).


Papa Júlio II, impaciente como sempre, exigiu que Michelangelo desvendasse o teto da capela Sistina, embora estava longe de acabar. No alto do andaime, com o rosto a apenas alguns centímetros do teto, com pintura escorrendo em seus olhos, Michelangelo tinha acabado apenas a abóbada central.


Julius prevaleceu. Veio para baixo a proteção, erguida para evitar curiosos. Neste dia, 01 de novembro de 1509, o público subiu para a capela para ver o que Michelangelo havia feito.


Os pintores ficaram espantados. Michelangelo, que já havia revolucionado a escultura, agora fez o mesmo com a pintura. Seus nove trabalhos de histórias do Gênesis roubou o fôlego de contemporâneos. Ele fez suas figuras parecerem estar em perspectiva e distribuiu-os em toda a abóbada com um ritmo impressionante para contar as histórias da criação, a queda do homem e da história sagrada. (Anos mais tarde, acrescentou o Juízo Final para a parede atrás do altar.) Seus rivais imediatamente começaram a macaquear suas técnicas.


Michelangelo infundiu sua arte com o sentimento cristão. Seus sonetos mostram que ele realmente desejava conhecer a Deus e se considerava indigno dele.


Embora tivesse falhas de temperamento, a arte de Michelangelo e a sua vida revelam um indivíduo em causa para a glória de Deus. Um contemporâneo escreveu: "Buonarroti, tendo vivido por 90 anos, nunca foi encontrado com alguém que pudesse manchar sua imagem, ou trazer qualquer problema as boas maneiras"


No entanto, Michelangelo encontrou dificuldades em lidar com o Papa Julius. Uma vez, quando Michelangelo ameaçou deixar Roma, Julius, numa fúria imensa, disse que iria tê-lo atirado do andaime abaixo. Michelangelo imediatamente desmontou os andaimes e se recusou a adicionar uma folha de ouro e fazer retoques que Julius queria.